quarta-feira, 31 de agosto de 2011

CMObras recebe novas funcionalidades

O aplicativo para controle de pequenas obras CMObras acaba de receber novas funcionalidades. Sem deixar de focar na facilidade de uso e na simplicidade, a aplicação agora permite o registro de despesas com mão de obra. Outra valiosa novidade eh a criação de um gráfico de pizza para permitir que o usuário avalie a distribuição de despesas de sua obra. O CMObras eh gratuito. Pode ser utilizado por qualquer pessoa que possua uma conta no Google.

Nova ficha da obra, agora com mão de obra

Gráfico de Pizza

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aplicativo web para acompanhamento de obras

O site CMObras disponibiliza um aplicativo muito simples e pratico para acompanhamento de pequenas obras. O aplicativo tem interface semelhente ao de programas para iPhone, mas pode ser utilizado em qualquer navegador Web moderno. Roda em Windows, Linux e Apple, alem de Androids e iPhones.

Lista de material gasto
Ficha da obra

domingo, 14 de agosto de 2011

Cafe com rapadura

Cafe com rapadura. Gostei muito! Cafe e rapadura, cerebro a 120 Km/h. Site com proposta interessante. Bons presentes e eu gostei muito do sabor. Lembrei do fogao de lenha e do antigo bule com coador. :)

Darwinismo


Estudo algoritmos genéticos/programacão genética faz um bom tempo. Li até “A Origem das Espécies” dos Darwin, ótima leitura, um livro bem acessível. Recentemente encontrei uma análise publicada por Charles Fort que gostaria de compartilhar com outras pessoas que gostam do assunto:
Darwinismo: a sobrevivência dos mais aptos. Que se entende por mais apto? Não é o mais forte, nem o mais esperto – a fraqueza e a estupidez sobrevivem por toda parte. Não há maneira de definir a aptidão, excepto na medida em que o mais apto sobrevive. Aptidão é apenas outro nome de sobrevivência.
Logo
Darwinismo: os sobreviventes sobrevivem.

Ações Afirmativas e Programação Genética


Li hoje o artigo “Ação afirmativa nas universidades públicas” (Ciência Hoje, Vol 47, número 277). O artigo discute o fato de mais de dois terços das universidade públicas brasileiras adotarem políticas de ação afirmativa (normalmente denominadas “cotas”). Este é um tema polêmico e a pesquisadora Angela Randolpho Paiva, da PUC-Rio, teve a iniciativa de estudar o retrato deste tipo de ação no Brasil. É um artigo interessante, que mostra qual a situação das “cotas” para ingresso em cursos universitários.
Sempre fui contra este tipo de política. Sou um evolucionista (bunito isto, ne?). Acredito na maior chance de sobrevivência dos melhor adaptados. Levo este tipo de pensamento até para minhas observações sociais. Mas, antes que o leitor me rotule de: mecanicista, insensível e elitista, declaro que acredito que o Brasil é um ambiente bom para que os melhores vençam, temos uma boa mobilidade social. Vemos todos os dias pessoas que conseguiram sucesso mesmo saindo de camadas sociais mais baixas. Basta lembrar do Big Brother Brasil :) . Mas hoje, um trecho do artigo da pesquisadora Angela Randolpho Paiva me chamou a atenção:
“Os principais argumentos trazidos pelos gestores são: a) a necessidade de que o campus da universidade pública seja representativo da diversidade da população brasileira, pois, como definiu um dos gestores, a universidade pública brasileira, em especial nos cursos de maior prestígio, era ‘muito branca’ …”
Lendo este trecho me ocorreu uma ideia. Para mostrá-la contarei um causo.
Estudei programação genética em um período recente (um dos resultados desta brincadeira pode ser encontrado em http://trumae.github.com/tabuada). Em um episódio, codifiquei um algoritmo de programação genética baseado em torneios. Basicamente, 4 indivíduos são aleatoriamente escolhidos em uma população. Destes, dois com maior nota de aptidão, se reproduzem “sexuadamente” gerando duas “crias”. Os pais e os filhos retornam para a população, os indivíduos que não se reproduziram são descartados. Em uma primeira tentativa de colocar o algoritmo para funcionar, tive problemas. Basicamente, a população convergia prematuramente para  soluções sub-ótimas. Um amigo me mostrou que o meu problema era no torneio. Eu selecionada os dois melhores indivíduos do grupo de 4 indivíduos e eles se reproduziam. Este amigo sugeriu que eu realizasse duas “lutas”. Eu escolheria, aleatoriamente dois deles, e faria a primeira “luta”. Depois, com os dois restantes, faria a segunda luta. Os campeões de suas lutas ganhariam o direito de reproduzir. Qual a diferença? No novo esquema, nem sempre eram os melhores que eram selecionados. Alguns, razoavelmente bons, também tinham chances. Minha surpresa, o algoritmo melhorou. Deixou de ocorrer a “convergência prematura” e atingiu soluções melhores.
Lembrei disto lendo o trecho citado do artigo. Talvez, possamos até colher bons frutos desta política de “cotas”. Penso que se isto ocorrer, não será devido ao caráter de bondade das ‘cotas’. A natureza não gosta de coisas muito uniformes, o que sempre sobrevive eh a diversidade. Talvez a idéia das universidades não ter os melhores, e sim o que melhor representa a sociedade não seja ruim para o país.